terça-feira, 16 de dezembro de 2014


A Fundação SOS Mata Atlântica é  uma ONG que atua na defesa da fauna e da flora deste bioma.O trabalho de  comunicação realizado pela Voice contribuiu para que a ONG ampliasse sua posição de liderança no movimento ambientalista brasileiro e se tornasse  uma das principais fontes de referência e informação da sociedade para as temáticas não só relacionadas à Mata Atlântica, mas ao meio ambiente de forma geral. Adotamos três pilares estratégicos da comunicação, determinantes para os resultados alcançados:

  • adoção e difusão de uma agenda positiva de experiências que deram certo e podem ser replicadas por cidadãos e empresas;
  • transversalidade temática, que introduziu o caráter multidisciplinar do meio ambiente na divulgação dos assuntos a ele  relacionados;
  • e a adoção da Política de Fontes, metodologia criada pela Voice para viabilizar a diversificação de fontes identificada pela organização.
Os planos e estratégias de comunicação visavam aos diversos públicos de interesse da ONG – entre os quais seus colaboradores, associados, voluntários, autoridades, cidadãos, imprensa, empresas, outras organizações não-governamentais -, mas tiveram na imprensa seu público fundamental. É importante assinalar que a SOS tem longa história de relacionamento com a imprensa  – a entidade contou com jornalistas em sua fundação e seu apoio permanente na comunicação da causa.
Entre outros trabalhos realizados pela área de Novas Mídias e Conteúdos, destaque para o primeiro relatório anual da Ong. A agência desenvolveu versões digitais, em formato de CD-ROM encartado na agenda 2007, e diretamente na web, para ampliar o acesso ao conteúdo. A solução gerou economia na produção, ampliou o público, por suas possibilidades de divulgação, e teve grande receptividade – passou a ser adotado.
Com suporte da Voice,  por cerca de 8 anos a SOS não só extrapolou seu papel como organização que defende a Mata Atlântica, tornando-se referência para o tema meio ambiente, mas ampliou ano a ano os espaços de difusão da causa na mídia: de 424 em 2004 para 724 em 2005, aumento de quase 71%; de 724 em 2005 para 925 em 2006, incremento de 28% e de 325 no primeiro semestre de 2006 para 650 no primeiro semestre de 2007, aumento de 100%.
A Voice conquistou em 2007 o Premio Opinião Pública pelo trabalho ara a Fudação SOS Mata Atlantica.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014


COM DEBATE SOBRE QUEM DEVE EXERCÊ-LA E MERCADO EM FRANCO CRESCIMENTO - MAIS DE 700 AGENCIAS, PERSPECTIVA DE FECHAMENTO DE R$ 2 BILHÕES EM NEGÓCIOS EM 2014 E MOVIMENTO DE COMPRA DE EMPRESAS DO SETOR POR GIGANTES DA PROPAGANDA – RELAÇÕES PÚBLICAS COMPLETA 100 ANOS NO BRASIL

COMEMORAÇÕES TÊM INÍCIO HOJE (27/11), EM SÃO PAULO,
COM PRESENÇA DE LIDERANÇAS DO SETOR         

CONRERP  e ABRP  organizam eventos comemorativos
entre os dias 27 de novembro e 2 de dezembro 

A atividade de Relações Públicas faz 100 anos em 2014 - um ano marcado pela conquista de uma nova posição na indústria da comunicação: o setor de relações públicas chega a 700 agências, com perspectiva de fechamento de R$ 2 bilhões em negócios, segundo a ABRACOM – Associação Brasileira das Agências de Comunicação, e movimento de compras de empresas por gigantes da propaganda, iniciado com a aquisição da CDN, líder entre as agências de relações públicas, pelo Grupo ABC, de Nizan Guanaes.
Única dos campos da comunicação e do marketing sob a égide de um conselho profissional – o CONRERP -, a exemplo dos médicos (com o CRM) e dos dentistas (CRO), Relações Públicas enfrenta em seus 100 anos o debate sobre a exigência de formação específica na área para ser exercida oficialmente – há milhares de profissionais de jornalismo, publicidade e marketing atuando na área sem o registro.  Há uma proposta de regulamentação da profissão que deverá ser votada em 2015 e que trata de possibilitar registro sob critérios que serão votados pelos registrados. Recebeu o nome de Flexibilização, mas, hoje, utiliza-se o termo Atualização para modificar a Lei 5377 de 11/12/1967. Os critérios para atualização foram votados pelos Presidentes dos Conselhos Regionais e estão em discussão e determinam, entre outros, que o postulante ao registro de RP no CONRERP tenha formação superior, pós-graduação e se submeta a um exame semelhante ao que os advogados formados são obrigados a fazer para conseguir o registro na OAB – Ordem dos Advogados do Brasil.

Sobre a Profissão

 A profissão foi criada oficialmente em 11 de dezembro de 1967, dois anos antes do Jornalismo e mudou ao longo dos anos.
Um bom RP precisa saber pensar, saber planejar, saber ter sensibilidade para analisar cenários, dominar línguas estrangeiras, redigir com clareza e facilidade, aprender a ter opinião e principalmente entender do negócio do seu cliente”, explica a professora Sidinéia Gomes Freitas, presidente do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas 2ª Região (Conrerp SP/PR) ao falar do perfil profissional de RP na atualidade.
Segundo Sidinéia, “não é fácil ser um bom RP. Um bom profissional de RP se faz muito na somatória entre conhecimento e experiência.” De acordo com a presidente do Conrerp SP/PR, poucos jovens recém-formados em Relações Públicas vão assessorar ou dar consultoria para presidentes de grupos multinacionais. “Na verdade, é preciso experiência, conhecimento dos negócios da organização e muito preparo que não se obtém em quatro anos de um curso superior.”
A presidente do Conrerp destaca que, hoje, RPs e jornalistas estão trabalhando com assessoria de imprensa. “Particularmente creio que há necessidade urgente de se repensar o fazer, as atribuições e os limites com ética e busca de maior preparo de ambas as partes.
Carlos Carvalho, presidente executivo da Abracom, reforça os argumentos da professora Sidinéia. “O mercado da comunicação busca bons profissionais, não especificamente jornalistas ou RPs, mas gente com abordagem de negócios, multidisciplinares, interessados em trabalhar a comunicação para vários públicos”.
Ele acrescenta que o cenário está mudando. “O mercado contratou jornalistas durante muito tempo, até porque a assessoria de imprensa era o carro-chefe da área de comunicação”. Segundo ele, em 2003, os jornalistas representavam 80% dos profissionais na comunicação. Hoje são 52%, apesar de os salários estarem estagnados desde a crise de 2008, sendo reajustados apenas pelo índice da inflação.

Agenda de Comemorações

Para comemorar a data, o Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas 2ª Região (Conrerp SP/PR), presidido pela professora Sidinéia Gomes Freitas, e a ABRP/SP – Associação Brasileira de Relações Públicas São Paulo, comandada por Marcus Vinícius Bonfim, realizam, entre hoje (27/11) e 2 de dezembro, eventos voltados para autoridades, empresários e executivos do setor, estudantes, professores e profissionais do mercado. As comemorações contam com patrocínio ou apoio das seguintes empresas: GM/Chevrolet, OCI, Mega Brasil, PR Newswire, General Eletric e Fecap.
A abertura solene das comemorações será nesta quinta-feira (27/11), às 20h, na Assembleia Legislativa de São Paulo, com palestra do presidente da Associação Latino-americana de Relações Públicas, Marcello Chamusca, sobre “O futuro das relações públicas na América Latina”. Está confirmada a presença das principais lideranças do setor, entre as quais Audálio Dantas, membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Imprensa.
O dia seguinte, 28 de novembro, será dedicado aos estudantes, com palestra sobre mídias sociais, a ser apresentada pela expert Carol Terra, às 17h, no Teatro Fecap. Também serão conhecidos os finalistas do Festival  Minuto RP, um concurso de vídeos de até um minuto em que o videomaker poderá utilizar qualquer técnica digital, como animações ou peças feitas pelo celular e cujo tema são os 100 anos de RP no País.

Homenagens e Prêmio

No dia 2º de dezembro, no evento de entrega do Prêmio Opinião Pública, haverá uma homenagem aos pioneiros da profissão no Brasil, a renomados profissionais que contribuíram para o desenvolvimento e história das Relações Públicas nestes 100 anos de profissão, em São Paulo e Paraná.
Neste evento, Conrerp e ABRP vão destacar o trabalho de onze homenageados. A AES Eletropaulo por ter sido a primeira empresa privada a criar um departamento de RP em 1914; a J.Walter Thompson (JWT), primeira agência internacional de publicidade a instalar-se, em 1929, no Brasil, tendo realizado a primeira pesquisa de mercado e formado pioneiros do setor de RP, como José Rolim Valença, José Carlos Fonseca Ferreira, Valentim Lorenzetti, Vera Giangrande e Carlos Eduardo Mestieri que, posteriormente, fundaram as agências de RP brasileiras; ADS Brasil, uma das agências de capital nacional pioneiras em RP, com 43 anos de mercado; Antonio Silva Leite, decano da ABRP, associado e inscrito em 1955; EBAP/FGV, que realizou o primeiro curso de RP no Brasil, com apoio da ONU; TV Record, por ter exibido, em 1955, a conferência sobre o tema Democracia e Relações Públicas, feita pelo prof. Mário Wagner Vieira da Cunha, diretor do Instituto de Administração da USP.
Outros destaques são a Editora Loyola, que publicou a terceira e quarta edições do livro Para Entender Relações Públicas, primeira publicação sobre o tema na América Latina, escrito por Cândito Teobaldo de Souza Andrade; Folha de S. Paulo, por ter publicado na ainda Folha da Manhã os primeiros artigos sobre RP (1956); Ford, que, nos anos 60 e 70, teve um dos maiores departamentos de RP do País; Rhodia, provavelmente o mais emblemático case de RP da história do setor no Brasil, com o programa Portas Abertas, liderado por Walter Nori, em 1982, período da democratização do País; e ECA/USP, primeira universidade a criar curso superior de RP no Brasil (1966).
Além das homenagens, o Conrerp entregará o 33º Prêmio Opinião Pública, conhecido como o “Oscar” das Relações Públicas, às 19h, no Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo. Serão conhecidos os vencedores dos melhores cases de 2013 e 2014 e haverá a entrega dos troféus Abertura e Vera Giangrande. O evento termina com uma apresentação musical.

Os ganhadores do prêmio são:
  • Relações Públicas e a Comunicação Integrada em Organizações Públicas. O case premiado foi Nosso time merece essa conquista: comunicação e informação como elementos estratégicos para a busca da Acreditação Internacional no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, desenvolvido pela profissional Ana Paula Folleto do próprio hospital.
  • Relações Públicas e a Comunicação Integrada em Organizações Privadas ou Mistas. O case foi Conectando Gerações MasterCard, desenvolvido para a MasterCard Brasil por Elisa Helena Polonio.
  • Relações Públicas e a Comunicação Integrada em Organizações do Terceiro Setor teve como vencedor o case Reciclanip envolve a população no recolhimento de pneus inservíveis – Informação e motivação no foco do Programa de Relações Públicas, desenvolvido pela agência CL-A Comunicação para a empresa Reciclanip, com coordenação da profissional Larissa Michelom.
  • Relações Públicas e Públicos Estratégicos premiou a profissional Ingrid Rauscher, da ADS, com o case Programa de Relacionamento Damha para Você, desenvolvido para a Damha Urbanizadora e Construtora.
  • Relações Públicas e Redes Digitais - o case premiado é Blog navegando juntos, uma ponte de interação com vários stakeholders, desenvolvido pelo profissional Marcelo Gentil, da Enseada Indústria Naval.
Dois projetos receberão o Troféu Abertura, que premia monografias e projetos experimentais de recém-formados ganhadores das últimas edições da ABRP:

- As Relações Públicas no cenário da sustentabilidade empresarial: planejamento de comunicação organizacional estratégica nos processos de gestão para a sustentabilidade do Moinho Paulista, um projeto experimental para a indústria, foi desenvolvido para o Moinho Paulista, pelos alunos da Universidade Católica de Santos Aline da Silva Borges Rezende, Camila Oliveira Borges dos Santos e Carina de Brito Souza, sob orientação de Wellington Teixeira Lisboa. É um trabalho de 2013.
- São Paulo Companhia de Dança conquistou o troféu 2014. É um projeto experimental do setor cultural e foi desenvolvido pelos alunos da Faculdade Cásper Líbero Bianca Francisco Ferrari, Jessica Medeiros Barros Gomes de Oliveira, Monica de Matos Czeszak, Thairine Cristina Lourenço Barbosa Teixeira e Renata Faila Ferreira dos Santos, sob orientação de Ethel Shiraishi Pereira.


MERCADO BRASILEIRO DE RELAÇÕES PÚBLICAS
SOMA CERCA DE 700 AGÊNCIAS


O Brasil tem hoje cerca de 700 agências de Relações Públicas e comunicação, 60% delas em São Paulo, seguido do Rio de Janeiro, Brasilia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia. Há dez anos, o setor movimentou pouco menos de R$ 1 bilhão e, para 2014, a expectativa é de R$ 2 bilhões, de acordo com informações da Abracom.
Pesquisa realizada pelo Conrerp, entre setembro e novembro de 2013, com 50 profissionais do mercado de comunicação mostrou que 39% são formados em Relações Públicas, 33% são graduados em Jornalismo, 5% têm diploma de Administração e 23% têm outras formações.
Dos entrevistados, 73% disseram trabalhar com frequência com Comunicação Institucional, 65% com Comunicação Integrada, 76% com Comunicação Dirigida. Entre os ouvidos pela pesquisa, 65% revelaram trabalhar com frequência com Comunicação Empresarial; 67% com Comunicação Estratégica, 24% com Comunicação Pública, 59% com Comunicação Corporativa, e 65% com Comunicação Organizacional.


A HISTÓRIA: PRIMEIRO PROFISSIONAL DE RP É DE 1914



A primeira vaga para um cargo de Relações Públicas no Brasil foi ocupada pelo engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, na Light and Power Co., em 30 de janeiro de 1914. A empresa, que chegara ao Brasil em 1899, fazia planos de expansão da rede em São Paulo e Rio de Janeiro e precisava adequar sua comunicação para a cultura brasileira. Pinheiro Lobo, passou 19 anos à frente do cargo, explicando tudo o que a Light fazia, de modo a criar uma boa imagem da companhia. Não à toa, Pinheiro Lobo é considerado Pai e Patrono das Relações Públicas brasileiras.
A segunda vaga de Relações Públicas foi ocupada, 37 anos depois, por Ewaldo Simas Pereira, que assumiu o Serviço de Relações Públicas da Companhia Siderúrgica Nacional em 17 de agosto de 1951.
A partir dessas primeiras colocações, uma longa história de conquistas se desenvolveu no mercado de RP, com a criação da Associação Brasileira de Relações Públicas (1954), a publicação da Lei 5.377 (1967) e de sua regulamentação, (1968), e a criação do Conselho Federal (1969).
Em 1952 surge a primeira agencia brasileira de RP, a “Companhia Nacional de Relações Públicas. A empresa prestava serviços especializados de relações publicas, estudos de formação de opinião publica e propaganda, sob a direção de Romildo Fernandes e Jorge Ignacio Penteado da Silva Telles. A companhia mais tarde passaria a se chamar “Assessoria Nacional de Comunicação Ltda”.
No dia 21 de julho de 1954, surge a primeira associação profissional, a Associação Brasileira de Relações Públicas - ABRP, formada por 27 estudiosos praticantes de Relações Publicas, com sede no Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT).
Em 1965, inicia-se um trabalho de Ney Peixoto do Valle, Presidente do Conselho Nacional da ABRP, e de Domingos Araújo da Cunha Gonçalves, Presidente da Seção Distrito Federal para conseguir a regulamentação da profissão de Relações Públicas no país.
O ano de 1966 marca o surgimento do primeiro curso de graduação na Escola de Comunicação e Artes da USP, que começou a funcionar no ano seguinte. No mesmo ano, sancionou-se a lei nº 5.377 que regulamentava a profissão de Relações Publicas.
Em 1967, o resultado do trabalho de Peixoto e Gonçalves: a instituição da profissão na lei através da lei 5.377, no dia 11 de dezembro, e sua regulamentação em 26 de setembro de 1968, com a publicação do Decreto no 63.283, que regulamentou a Lei no 5.377/67, como também a proposta de criação dos Conselhos Federais e Regionais de Relações Públicas. 
Nesse mesmo ano, a General Motors do Brasil criou o Departamento de Relações Públicas, que realizou a uma experiência pioneira encaminhando uma carta de apresentação do departamento recém-criado aos funcionários. Nesta apresentação, era solicitada a colaboração dos mesmos para o aprimoramento da comunicação dentro da empresa.
Esta solicitação só conseguiu seis respostas, o que levou ao desenvolvimento de um trabalho de esclarecimento com utilização de Manual de Relações Públicas.
Em 1978, o professor Candido Teobaldo de Souza Andrade lança o livro “Dicionário Profissional de Relações Públicas”, no momento em que começa a se separar a atividade de assessoria de imprensa da de relações públicas. O livro representa uma das primeiras publicações na área.
A partir disso, começam a surgir, nos anos 1980, departamentos e programas de pós-graduação, mestrado e doutorado  que deram fundamentação teórica para a profissão.
Nos anos 1990, uma série de encontros anuais, chamados Parlamento de Relações Públicas, possibilitaram aos profissionais a manifestação de dúvidas e insatisfações acerca da profissão e promoveram uma reflexão sobre a atividade.
Do parlamento resultou um documento no qual os profissionais definem novas funções e atividades específicas de RP. A partir das definições, o parlamento cumpriu em parte o objetivo de democratizar a atividade e tornar a comunicação um fator estratégico fundamental para a sobrevivência da profissão no mercado.
Nos dias 29 e 30 de novembro de 2014, uma reunião do Órgão Consultivo do Sistema Conferp definirá o calendário para debates e votação online sobre as propostas de atualização da Lei nº 5.377/67 que rege a profissão. Com os resultados obtidos, define o calendário de ações a serem implantadas.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013